sábado, 1 de agosto de 2009

Será o vazio existencial fome?

Deve ser por isso então que a minha barriga não para de crescer.
Tô sentada em frente à este computador, com um violão no colo, um pigarro e uma ligeira dor na garganta que me impedem de fazer direito o que eu mais gosto de fazer.
Cantar, minha gente, cantar. Aí imediatamente depois eu me pergunto: você quer cantar mesmo? O que? E eu não sei responder. Não sei o que eu quero cantar, nem sei se eu quero cantar, afinal essa sensação de barriga cheia é horrível. A barriga tá cheia, a cabeça tá lotada de merda. É como se eu tivesse colocado todo o lixo pra fora mas o lixeiro esqueceu de passar, e eu tenho que conviver com o fedor mesmo assim. O fedor nojento da mente. Puta que pariu! Minha barriga pulando pra fora da calça sem pedir permissão. O vazio existencial é fome. Mas definitivamente não é fome de comida. De qualquer maneira, o que quer que sacie o vazio existencial deve conter menos calorias do que uma caixa de Nhá Bentas de Morango. Foda-se o morango. Sério, é uma frutinha vermelhinha perfeitinha demais. Cansei do perfeitinhozinho tchutchu, do 'ai como dói', de 'aah eu sou uma menininha de vintedois anos, fiiiz tatuaaagem, quero ser cantora, não quero ir pra faculdade e neste momento nem música eu quero ouvir'.
Aai, que infortúnio pra você minha querida. But I don't give a shit!

As vezes a vida consegue ser tão tediosa pra mim. Ó, agora quem poderá me defender?
Não vou ao cinema há uns dois meses e meu mp4 deu PAU há duas semanas.
Olá, meu nome é Clara e estou presa na realidade.

meeerrrrrrrrrrrrrrrrrrda

Nenhum comentário: