domingo, 17 de janeiro de 2010

Grapefruit Moon.

Eu estou me sentindo incrivelmente triste agora, e está tudo bem.
A dor não me angustia mais. Ela está aqui e faz parte de mim.
Eu não sou muito boa com as palavras.
Na verdade, eu acho que as palavras gostam bastante de mim, eu é que não devolvo o amor que elas me dão.

E se tudo isso é um filme, minha trilha sonora é a melhor de todas.
E minhas personagens são melancólicas e cheias de potencial.
E os diálogos são interessantes, mas um tanto superficiais.
Esse filme é cheio de clichês, e eu nunca vou me conformar.

Eu olho pra cima e consigo enxergar o topo enquanto tropeço sem parar nas ruas da realidade.
A sensibilidade é sensacional. Mas de nada ela adianta, sem a praticidade. Sensibilidade sem movimento é autismo. É loucura. É prisão.

A verdade não existirá pra você, se você não quiser existir para ela.
E a verdade é que não importa continuar respirando só pra você mesmo.
Eu recebo meu oxigênio e desperdiço a chance que ele me dá a cada inspiração.

E só falar 'eu não quero mais desperdício', não será o suficiente.

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