Todos os meus sentimentos foram sugados.
Se alguém vir minha inspiração por aí, diga que sinto sua falta.
Estou ligada no piloto automático.
Ando na rua e não sinto meus pés.
Falo com as pessoas e não sinto timidez/afeição/ aversão.
Só preguiça. Uma preguiça tão gigantesca de existir que não deixa espaço nem para oxigênio. Deve ser por isso que ando sem vontade de respirar. Preguiça.
Gosto de pensar em hibernação não-opcional. Minha mente tá em greve e meu corpo fez questão de me colocar na cama. “Ô, deita aí que a coisa tá preta pro nosso lado”.
Durmo aquele sono sem sonhos. Não sinto nem saudade e nem a realidade.
Não quero ser diferente ou igual. Até porque sou apenas um animal que se deu conta de quem é. Que sente o que não quer. Que conseguiu ficar em pé.
Eu não tenho coragem de mudar nem a cama do lugar, imagina minha vida. Espetacular.
De verdade? Estou com preguiça de ser corajosa, de ser forte.
Hoje você não vai conseguir tirar nada de mim.
Estou sem troco. Sem troca. Tá tudo oco. Sem coca.
Não estou conseguindo me levar a sério.
Não estou conseguindo me levar a lugar algum.
Não quero nada de ninguém. Mas um abraço espontâneo ou um elogio ainda conseguem me arrancar um sorriso. Infelizmente o sorriso automático de alguém que não sabe abraçar a profundidade dos momentos. Enquanto isso, alimento minha superficialidade como algum vilão psicopata alimenta sua cobra de estimação.
Quero que as pessoas não tenham preguiça de olhar através de mim.
Quero que elas descubram todas as minhas bullshits! Só assim para parar de me enganar. Quando acabarem as pessoas do mundo que gostam de ser enganadas. Esta é a maioria. E a maioria sou eu.
E eu... só quero tê-lo em mim.
Até logo…
Há 2 anos
Um comentário:
Preguiça! Preguiça a ponto de parar no meio do shopping leblon querendo deitar e dormir ali mesmo, pois a pilha acabou.
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