terça-feira, 3 de abril de 2012

Inconsciente Insano


Whay can’t this be, can you tell me? Why we’re not free to be lovers?

A lua aparece imensamente gloriosa na minha janela e eu me espreguiço devagar.
A noite chegou. Eu olho pro travesseiro apreensiva e me deito.
Imagens vão se formando na tela em branco dos meus olhos... e lá está você novamente. Pela segunda semana consecutiva o seu semblante cisma em aparecer pra mim praticamente fazendo o mesmo, tentando me conquistar. Meu coração bate mais rápido quando você vem falar comigo e a minha vontade é de te agarrar e te beijar pra sempre. Mas acabamos sendo impedidos de alguma forma.
Quando meus olhos abrem pela manhã, o mesmo pensamento me ocorre: DE NOVO?
Acordada eu quero você bem longe de mim! Você me magoou como ninguém. Você é terrivelmente irritante e metido. Mesmo assim me apaixonei. Apaixonei-me inescrupulosamente. Você me fez andar nas nuvens pela primeira vez... Aiai, nuvens! Como eram deliciosas de serem pisadas!
Nunca ousei falar de você por aqui. Prometi pra mim mesma que jamais iria querer qualquer coisa com a sua pessoa novamente. Falar de você é admitir que você ainda existe e o que é ainda pior! que ainda mexe comigo. Eu nunca, nunca, nunca em sã consciência admitiria uma coisa dessas! Mas eu fecho os olhos e o meu insano inconsciente vem esfregar na minha cara o que eu não quero enxergar.
Mas eu digo DANE-SE.
Você, eu faço questão de reprimir.

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