Ousei esquecer.
Continuo ousando não lembrar de aprendizados importantes e sofridos em dez longos e dolorosos meses all by myself em uma cidade longínqua de Portugal.
Acabei seguindo o caminho errado como sempre. O que não é novidade se a gente for analisar as péssimas escolhas feitas no passado, sempre baseadas no medo e na superficialidade.
Sim, pessoas queridas que estão lendo isto, eu voltei a escrever aqui após quatro longos meses sem colocar um pingo de tinta (virtual ou não) em qualquer página em branco. e sim, pessoas, eu continuo seguindo o caminho do medo, da superficialidade e da auto-sabotagem. Já estou muito cansada. Já não aguento mais.
Sinto dizer ainda que estou seguindo um caminho totalmente decrescente e contrário a tudo o que sempre preguei. (as always)
Eu absorvia mais, sentia mais e aprendia mais com meus erros. Hoje em dia parece que ao invés de crescer e transcender como pessoa, tenho me tornado cada vez mais narcisista e ególatra. É incrível e muito triste.
Fica aqui o meu desabafo extremamente formal. Porque desaprendi a escrever também.
Estou cheia de dedos ao colocar minhas palavras aqui e percebe-se.
Vossas Excelências dona Folha de Papel e dona Caneta: desculpem pelo abandono. vocês fizeram mais por mim do que eu mesma.
Pretendo voltar a praticar minhas habilidades como ser humano e parar de me comportar como um ser nojento. Sr. Cérebro, vencerei os Jogos da Mente.
Declaro luto, senhoras e senhores.
pelo definhamento de todo o meu ser.
espero sinceramente encontrar dias melhores, palavras melhores e a espontaneidade que perdi pelo caminho.
love is not enough but is all I know.
Até logo…
Há 2 anos
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