quarta-feira, 7 de julho de 2010

auto-sabotagem

Estou começando a perceber que tenho pavor de Constância.
Não, Constância não é uma pessoa. Mas se fosse, seria minha arquiinimiga.
Tudo tende ao tédio. Eu não tenho pavor do Tédio, simplesmente sinto certo 'nojinho' por este ser super amigo de Constância.
Procurei sobre a dita cuja neste mundo cibernético globalizado e me deparei com algumas citações.

"A Constância não deixa que o homem se perverta: eleva-o." (Textos Cristãos)

"O homem sem Constância nunca pode ser considerado sério nem virtuoso."
(Textos Judaicos)

"A minha inconstância é tão constante que acabou se transformando numa grande Constância." (Jaak Bosmans)

"Se os homens fossem constantes seriam perfeitos." (William Shakespeare)

Enfim, adoro concluir que religião é uma parada super FUCKED UP.
Mas não é exatamente sobre isso que quero falar.
Minha pergunta é: o que fazer quando você está absolutamente ciente de uma absurda cagada que seu corpo e mente estão prestes a fazer 'behind your back'? Você impede? Como, se seu pavor tem proporções gigantescas e isto torna-o mais importante que seu bem-estar?

Quer dizer que preciso faltar o respeito comigo e com os coadjuvantes só para fugir loucamente de Constância, Rotina e Tédio? Cruel.

Só sei que PRECISO de emoções fortíssimas, preciso associar simbolismos às emoções, preciso me rasgar de chorar, ouvir músicas que falam por mim, quiçá compôr músicas que me escutem e sofrer. Eu e o sofrimento somos amigos íntimos!

E aí, alguém pode me salvar de mim?

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