"De certa forma o artista está sempre se opondo ao movimento do destino-tempo. Ele é sempre a-histórico. Ele aceita o Tempo no absoluto, como diz Whitman, no sentido de que, seja qual for a direção em que role (como uma bola), esta será a direção; no sentido de que qualquer momento, todo momento, talvez seja tudo; para o artista nada existe além do presente, o eterno aqui e agora, o momento infinito em expansão que é chama e canção. E quando ele consegue estabelecer esse critério de experiência apaixonada, então, e somente então, está afirmando sua humanidade. Somente então ele vive na inteireza o seu papel de Homem. Obediente a cada impulso - sem distinções de moralidade, ética, lei, costume, etc. Abre-se a todas as influências - tudo o alimenta. Tudo é válido para ele, inclusive o que não compreende - especialmente o que não compreende."
Henry Miller.
Até logo…
Há 2 anos
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