sábado, 29 de novembro de 2008

Melancolia

Acabei de ver "Dançando no Escuro", o filme de Lars Von Trier, neste instante.
E enquanto escrevo aqui as lágrimas continuam escorrendo dos meus olhos...
Ando melancólica esses dias. Na verdade, ontem e hoje.
Não posso ter medo da melancolia.
Eu confesso que tenho medo. Pânico. De mudanças tanto de humor quanto de... bah, qualquer tipo de mudança.
Mas os dias têm sido bons, esses rainy days and mondays...
É uma palavra bonita essa: me-lan-co-li-a
E os filmes e a música conseguem me transportar para um lugar seguro. Onde eu posso tudo, onde todo mundo me entende e eu entendo todo mundo, conexão sabe como é.

conexão, não coesão.

domingo, 23 de novembro de 2008

TPM existe.

É sério. Sempre resisti em rotular o que sinto algumas vezes como tensão pré menstrual. Sempre digo que é crise existencial, carência ou qualquer coisa assim. Como é que esses hormônios podem mexer com a gente dessa maneira?? São sentimentos tão intensos que eu me recuso a acreditar que sejam causados por eles.
Na postagem abaixo eu contei sobre meu dia ultra sensível... TPM!
Só que eu realmente não acreditava que fosse esse o motivo. Não meeeeesmo.
E ontem, enquanto debatia com a minha amiga sobre aborto e gravidez não desejada, recebi a feliz notícia de que não estava grávida e que meus dias ultrasensíveis tiveram uma razão de ser.

ALIÁS! Vou fazer um curta sobre meu dia ontem!
Taquipa.

enfim, minha gente, é isso aí...
tpm existe, é real, é tudo verdade, é uma merda, porque eu mesma não me agüento, mas passa!
Assim como tudo na vida.
(eu sempre acabo melancólica nos posts? que horror!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Vicky Cristina Maria Elena

Eu não sei o que eu quero.
Mas sei bem o que não quero.

Hoje foi um dia bem sensível... chorei vendo TV (ahh vai, Life Archievement Award é sempre emocionante), lendo e-mail (Placido Domingo e a nobreza humana)... tá, foi só.
Adoro chorar, chorar é muito bom. Me sinto conectada com o mundo de certa forma.
Me entupi de chocolate e fui ver Vicky Cristina Barcelona pela segunda vez.

Resolve e anestesia temporariamente.
Mas vou te dizer, as coisas já estiveram bem piores.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Concordo com Chaplin.

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho
que o verdadeiro ciclo da vida está de trás pra frente. Nós deveríamos
morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser
chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e
ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo pra poder aproveitar a
aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se
prepara para a faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas,
vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho no
colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida
flutuando... e termina tudo com um ótimo orgasmo. Não seria perfeito?"

Sim, seria!

domingo, 16 de novembro de 2008

And when I go away...

Sabe, eu gosto das pessoas.
Elas tem lá seus defeitos, as vezes me dão sono, fazem umas merdas fudidas, quebram meu coração...
Mas são engraçadas, vulneráveis, surpreendentes, diferentes, surpreendentemente diferentes e sei lá, tão humanas.
O que será isto que estou sentindo? Será aquele sentimento supremo?
Será? Seria?

tomara.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Que seja.

A realidade é muito chata.
Por isso eu gosto da noite, ela evoca o irreal.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quando a gente consegue olhar pra cima!

Hoje de manhã saí de casa atrasada como sempre.
Entrei no ônibus que seguia em direção à faculdade, coloquei meus fones, liguei o aparelho reprodutor de mp3 e me pus a pensar. Quer dizer, os pensamentos me obrigaram. Eles sempre surgem quando me disponho a não dar a mínima pro mundo (e pensar é estar 'preocupada' pelo menos com alguma coisa, mesmo que inconscientemente). Tá pensando? Se fudeu, you CARE.
Well, estava eu olhando pras pessoas através do vidro e ouvindo Oasis [aquela história da fase, lembra?]. Em um determinado momento voltei minha cabeça para o céu. Nem percebi como fiz isso, quando me dei conta já estava completamente hipnotizada com o Azul claro, as nuvens brancas fofas e aqueles pontos pretos que assumem a forma de um triângulo sem o terceiro lado, quer dizer, os pássaros. Parecia que eles dançavam conforme a minha música. Os pássaros e as nuvens.
Eu passei uma hora olhando pro céu sem parar.
E me dei conta de como estou mudada. Na verdade me dei conta do quanto eu quero mudar.

Gente, terapia funciona!