segunda-feira, 30 de março de 2009

Another Sleep Song

E neste fim de semana, ressurgi das cinzas!
Tenho lido bastante ultimamente... tenho andado com mais ou menos três livros na bolsa.
Um desses livros, especialmente, carrego como um talismã. Um reminder do meu objetivo.
Porque ainda tenho a sensação de que posso me perder por aí...
Até sentir meus dois pés no chão, o livro não sairá de onde está.

Ano passado viciei brevemente nas músicas do Graham Nash.
Pois bem, dei uma escutada nas melodias anteontem e redescobri esta, que foi feita especialmente pra mim:
(Preciso fazer músicas)

All I need is someone to awaken me
Much of me has gone to sleep and I'm afraid to wake up
Shake me by the shoulder if I'm lying with you now
When I talk about the time I sleep away
When it's hard to face the day.
When I think of all the love that's taken me
How much do I get to keep and how much should I give up?
Shake me by the shoulder if I'm lying to you now
I'm listening to the lies inside my head
Who can hurt you in your bed?

Fear of other people is a thing I hate
I travel in a bubble and I can't relate.
Something is happening to my head
I don't want to hurt you
But I never heard a word you said

Has this empty hollow heart forsaken me?
I wonder if I'll ever get to feel like I did
Before I grew up.
Shake me by the shoulder if I'm lying with you now
There is no time to waste another day
Cause we watch them fly away.

segunda-feira, 23 de março de 2009

E no final

Muita raiva do que não foi

Muita fé no que será

sábado, 21 de março de 2009

Waterfall

Sufocaaaaaaaante!
Preciso arejar a cabeça. Não agüento mais pensar. Acho que nunca pensei tanto em toda a minha vida... essa energia descomunal, essa angústia que não sai de mim. Amanhã vai fazer UMA SEMANA que estou assim. Meu Deus, como eu agüentei? Como eu estou agüentando?
Hoje acordei 9 hrs da manhã e descobri que estava sonhando.
Odeio acordar de um sonho bom. E já estou com dor de cabeça! Acabei de acordar e minha cabeça já está doendo!

putaquepariu.


Preciso de uma cachoeira.

terça-feira, 17 de março de 2009

A Insustentável Leveza do Ser

Sou hipócrita.


Não quero mais ser carregada pelo ciclo vicioso que suga a sociedade atual, estou ficando tonta.
Não estou criticando a sociedade, estou finalmente compreendendo e aceitando-a.

O tantra me atingiu em cheio, me trouxe as perguntas que eu não estava conseguindo elaborar. Elaborar sempre foi difícil pra mim, porque quando você elabora você se aprofunda.
E eu li sobre a sincronicidade depois dela ter se provado real a mim.
Aquele negócio de ver para crer... só que agora eu aprendi que é preciso crer pra ver.

As outras pessoas são apenas provocações, desafios colocados em sua vida para ajudá-lo a conhecer algo que sempre esteve dentro de você.
"E é isso o que acontece entre um Mestre e um discípulo. O Mestre pode se tornar um desafio para você manifestar aquilo que sempre esteve oculto em você. O Mestre não está lhe dando coisa alguma; ele não pode dar, não há nada para dar. E tudo o que pode ser dado não tem valor, pois será apenas uma coisa".

Preciso pensar nisso pra não pirar! Porque eu tô pirada na idéia de como sou possessiva!
Aceitar, é o passo número um.

Cacete, eu sou muito humana... dói pra caralho.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Can you find my mind?

Estou com um aperto quase insuportável no peito.
É desesperador andar assim por aí...
Você vive quinta, sexta, sábado e domingo como se estivesse nas nuvens e de repente é arremessado sem dó nem piedade no chão cimentado da segunda-feira.
É justo?

terça-feira, 10 de março de 2009

Be a gypsy

Crio imagens, ilusões, amores.
Na maioria das vezes, eu faço bom uso das minhas invenções.

A do momento, por exemplo, é um nada que contém tudo.
Nada existe, mas pra mim esse nada é cheio de significados. Inventados, é claro.

I'm letting it be, ouvindo Eric Clapton, esperando pacientemente o momento certo chegar.
Ele vai chegar quando eu menos esperar, e normalmente eu espero demais de tudo.
Mas quer saber? Estou me sentindo mais viva. Tinha esquecido como era.

Oh my word, what does it mean?
Is it love or is it me
That makes me change so suddenly?
Looking out, feeling free.

Sit here lying in my bed,
Wondering what it was I said
That made me think I lost my head,
When I knew I lost my heart instead.

Won't you please read my signs, be a gypsy.
Tell me what I hope to find deep within me.
Because you can find my mind, please be with me.

Of all the better things I've heard,
Loving you has made the words
And all the rest seem so absurd,
'Cause in the end it all comes out, I'm sure.

(Please be with me - Eric Clapton)

sábado, 7 de março de 2009

Science Fiction/Double Feature

Fala, fala, fala.
Escreve, escreve, escreve.

Mas fazer que é bom, nada.

Estou completamente FARTA da minha carapuça. Cansei por completo.
Atingi o limite do meu limite; o ápice do restringimento; Quero sair do quadrado;

Eu fico puta quando penso na vida das outros.
Fico puta porque durante toda a minha vida, pensei que eu era diferente de todo mundo.
Seria ótimo se esse 'diferente' não significasse 'melhor'.
Baby, cansei de enxergar minhas potencialidades. Pior! Cansei de ser eu a ÚNICA a enxergar minhas potencialidades, porque não consigo mostrar meu verdadeiro EU pros outros.
PIOR! Não consigo SER o EU que considero verdadeiro.

Sei que parece complexo, queridas pessoas.
Me sinto sozinha no mundo com esses pensamentos.

Fico puta quando penso na vida dos outros, mais puta ainda quando penso na minha.

Que se dane todos os questionamentos e respostas, porque viver fluidamente é tão difícil pra mim?

sexta-feira, 6 de março de 2009

Queijo e Cebolas

A velha Sara atacou novamente.
Logo quando todas tinham pensado que estava tudo superado, que estavam inteiras, reunidas por uma boa causa, vem a bebê Sara choramingar e perguntar pela mamãe: "Mundo, você é demais pra mim".
E a jovem Sara, que perdeu o encanto pela vida muito precocemente admite: "Ou a realidade é muito dura pra mim, ou eu que sou muito dura para encarar a realidade".
É claro que tentei ajudá-las. Reuni as três para um bate-papo e uma coca-cola.
Comecei dizendo:
- Quando nos deparamos com nossas limitações, é normal nos assustarmos.
No fundo, todos achamos que somos super-heróis, imortais e invencíveis. Precisamos deste herói dentro de nós, para nos levar adiante. Mas temos que lembrar que aqui dentro, existe tudo.
O herói, o vilão, a mocinha, o mentor, o sábio, o corajoso e o covarde.
Um está mais em evidência que o outro, mas todos estão lá. Na hora de enfrentar uma limitação, um desses personagens vai entrar em ação. Vocês escolheram ser a mocinha. Sejam o herói.

No que a velha Sara respondeu por todas:
- Não é questão de escolha.

- Tudo é escolha

- Hoje, não queremos encarar essa situação, mas pelo menos entramos num consenso. Estamos inteiras escolhendo fugir. Ninguém quer ficar. Não hoje.

-É um avanço.

-Sabemos disso.

-Mas não adianta fugir.

- Nos responsabilizamos pela fuga

- Pior do que fugir de uma situação, é fugir da própria fuga.

- Exato.

Adoro aquelas meninas. Elas me surpreendem.
Espero que consigam fazer com que aquele vulcão de potencialidades entre em erupção profunda.
Infelizmente, tenho que me contentar em observar.
E admitir que a fuga não deixa de ser um caminho.