sábado, 18 de junho de 2011

eu te amo, porra!

Meu coração se encheu de medo nessa última semana.
Medo da morte/perda.
De idéias, vontades, sentimentos, sensações.

putaquepariu que MEDO!

Um medo paralisante de PERDER.

Aí, descobri que o tamanho do medo de perder é proporcional ao tamanho do sentimento que você tem por X.


Quer dizer, eu descobri que amo você pra caralho.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

quer queira quer não

'Eu vou preparar a mesa vazia
vou estender seu corpo
como uma iguaria
vou me servir horrores
vou te tomar, te beber com gosto'

quarta-feira, 15 de junho de 2011

menos, menos

Já visualizo o fim, ele está logo ali dobrando a esquina
enquanto caminho segura e calma, saltitante as vezes, com o coração na mão
olho pra ele e penso que merece sentir tudo isso
está mais saltitante que eu

Não tem essa de talvez ou pode ser
é ou não é.
acabou? porque as vezes acaba, sabe?
'I dont love you anymore, goodbye'

'Não eternize seus sentimentos'
falar é fácil
dramatizo, eternizo, sofro por antecipação, me descontrolo e me jogo na cama
ou penso em fazê-lo.

sorrio, converso, participo
apertando meu coração com a mão direita

Vai se fuder
sai daqui!
eu te odeio

por me fazer sentir tanto

sábado, 4 de junho de 2011

Ainda

Ainda. Não como antes, mas ainda.
Sobre o talento - inquestionável.
Sobre a pessoa - imaculadamente dúbia
Sobre o meu amor - incondicional
Sobre a voz - penetrante
Sobre a penetração - inesquecível, inacabada

Entendo perfeitamente, mas não consigo deixar de agir como fã.
Meu louvor se sobrepõe a mim.
Entendo parcialmente.
Resquícios. Resquícios de uma outra parte da minha vida.
Ele é o elo. Entre o antes e o depois.

Eu entendo racionalmente, é claro.
Mas ouço, lembro, canto, revejo.
Quero falar mas não sei o que.
Quando falo sou ignorada.
Eu entendo racionalmente, é claro.
Mas sinto, derreto, explodo e vomito.

Ainda. Não como antes, mas ainda.