domingo, 17 de janeiro de 2010

Grapefruit Moon.

Eu estou me sentindo incrivelmente triste agora, e está tudo bem.
A dor não me angustia mais. Ela está aqui e faz parte de mim.
Eu não sou muito boa com as palavras.
Na verdade, eu acho que as palavras gostam bastante de mim, eu é que não devolvo o amor que elas me dão.

E se tudo isso é um filme, minha trilha sonora é a melhor de todas.
E minhas personagens são melancólicas e cheias de potencial.
E os diálogos são interessantes, mas um tanto superficiais.
Esse filme é cheio de clichês, e eu nunca vou me conformar.

Eu olho pra cima e consigo enxergar o topo enquanto tropeço sem parar nas ruas da realidade.
A sensibilidade é sensacional. Mas de nada ela adianta, sem a praticidade. Sensibilidade sem movimento é autismo. É loucura. É prisão.

A verdade não existirá pra você, se você não quiser existir para ela.
E a verdade é que não importa continuar respirando só pra você mesmo.
Eu recebo meu oxigênio e desperdiço a chance que ele me dá a cada inspiração.

E só falar 'eu não quero mais desperdício', não será o suficiente.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Esboços de música

Eu consigo estar mais solitária que a lua
E mais bêbada que um piano

...

Tenta me acertar uma vez e eu tentarei não errar jamais.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Dream about your love.

Eu sou apaixonada pelo que eu poderia ser.
Essa semente que vive dentro de mim é o que eu tenho de mais valioso.
Me apego nela, tenho fé nela.
Mas ela é só uma semente... Eu deveria regar um pouco pelo menos.
Por isso acho que 'não há amor na minha alma'.
Amor é prática. Assim como a realidade é feita de ações e reações.
Taí o problema! Eu não pratico.
"the love you take is equal to the love you make"
Essa é a frase das frases! É a VERDADE ABSOLUTA.
O amor... você faz!

'O que importa é o que te faz abrir os olhos de manhã, já é de manhã, já é de manhã'

Já é de manhã e eu ainda estou dormindo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sometimes

I ache, babe.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Deja Vu

Tá rolando um deja vu.
Eu atingi o limite das minhas limitações e já escrevi isso aqui.
Só que é sério.
Sabe quando você tá consciente o suficiente, aliás, tão consciente quanto você deveria estar a todo momento, para perceber que você é um ser absolutamente limitado.
Como sair dessa prisão?
Agindo diferente? Como? Como começar?
Como começar a revolução? Sem revoltas. Muito pelo contrário.
Tô super a favor da paz e principalmente do amor.
Eu tô bêbada, confesso. Mas isso é o de menos.
Por mais incrível que possa parecer pra você, atinjo meus estados mais lúcidos sob o mágico efeito do álcool. Uma delícia. Muito mais livre, muito mais paulista.
Eu tô tentando escrever uma música. Mas eu mesma não tô gostando do que tá saindo. Tá parecendo EMO. Nada contra! Só não curto muito. Estou altamente influenciada por Velvet Underground, Vanguart e Tom Waits. Alguma coisa boa tem que sair daí, senão vou aceitar que não tenho talento. Mentira. Nunca vou aceitar esse fato.
Saca, eu só preciso me sentir livre.
E é complicado para a minha pessoa;
Os libertos desta encarnação passaram por muito do que eu estou passando nessa.
Mas eu não tenho tempo a perder, entende?? Nem um segundo!

Nem um milésimo.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Dor de cotovelo não é sensual.

"Amanhã talvez chorar
mas vou armar uma mutreta
vou dar a volta no planeta
porque dor de cotovelo não é sensual
eu sou sensual, talentoso, uh uh
talentoso, uh uh"


Então! A dor no peito continua.
e como vai você?