sábado, 26 de setembro de 2015

achei no rascunho:

e o coração partido? ele foi remendado. está sendo cuidado novamente. recuperado.
tudo passa nessa vida, gente. é incrível. horrível. angustiante.
mas enfim, tava fazendo as contas e já fazem seis anos que eu escrevo aqui e esses anos fizeram toda a diferença. Eu tô precisando tanto expulsar uns demônios de mim... escrever por escrever sabe? como estou fazendo agora. pra tentar entender um pouco. na verdade me inspirei em um poema que li agora há pouco sobre passar a vida com alguém e como seria o cotidiano de um casal se os dois estivessem juntos... eu adoro esse assunto. confabulações, fantasias sobre a realidade. o que poderia ser mas não é. romântico, né?
mas a vida não é isso. e ela tá aí se mostrando o tempo inteiro dizendo "meu bem, não é nada disso que você está pensando". mas a gente cisma em pensar errado. o que está errado na verdade é cismar com a vida. aí não dá. aí fode tudo. porque a vida, cara. ela não tá de brincadeira. a vida é pai e mãe. dá bronca. aperta a orelha. e nós somos eternos filhos aprendizes. cismados.
Mas eu cismo mesmo e quebro muito a cara. e quando não aprendo com meus erros lá está a vida novamente me colocando na mesma corda bamba até eu aprender.
tô aqui cismada que quero escrever um pseudo poema sobre um cotidiano imaginário de um casal que eu particularmente adoro. eu e ele. sim, o cara que partiu meu coração

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